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Paraná lidera casos de câncer de pele no Brasil

Paraná lidera casos de câncer de pele no Brasil

Tipos de câncer de pele em evidencia

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O Paraná desponta como o segundo estado brasileiro com maior incidência de câncer de pele, ficando atrás apenas de São Paulo. A cada ano, cerca de 5 mil novos casos são registrados no estado, um número alarmante que reflete a necessidade de conscientização e prevenção. Dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA) destacam o câncer de pele como o tipo mais comum de neoplasia no Brasil, representando 31,3% de todos os diagnósticos oncológicos.

Com estimativas de 220 mil novos casos anuais de câncer de pele não melanoma e mais de 8,45 mil de melanoma entre 2023 e 2025, a situação exige atenção especial das autoridades e da população.

O Paraná se destaca no cenário nacional devido a fatores geográficos, climáticos e culturais que contribuem para a elevada incidência de câncer de pele. A posição geográfica do estado, situada em uma região de alta exposição à radiação ultravioleta (UV), é um dos principais motivos para o grande número de diagnósticos.

Além disso, a cultura local, que inclui atividades ao ar livre como o agronegócio, o turismo e práticas esportivas, aumenta a exposição prolongada ao sol sem a devida proteção. A falta de hábito no uso de filtro solar, roupas adequadas e chapéus reforça a vulnerabilidade da população.

Outros fatores incluem o envelhecimento da população e o desconhecimento sobre os perigos da radiação solar, que continua a ser subestimado, mesmo com campanhas de conscientização.

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Tipos de câncer de pele

O câncer de pele é dividido em dois principais tipos: não melanoma e melanoma. Cada um deles apresenta características, riscos e tratamentos específicos.

Câncer de pele não melanoma:
Este é o tipo mais comum, correspondendo a 95% dos casos de câncer de pele no Brasil. Ele é menos agressivo e tem altos índices de cura, especialmente quando diagnosticado precocemente. Seus principais subtipos são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular.

  • Carcinoma basocelular: É o mais frequente e menos agressivo, com baixo risco de metástase. Geralmente, aparece como manchas ou nódulos em áreas expostas ao sol.
  • Carcinoma espinocelular: Embora mais raro, é mais agressivo e pode se espalhar para outras partes do corpo. Ele costuma se manifestar como feridas que não cicatrizam ou lesões descamativas.

Câncer de pele melanoma:
Embora represente apenas 5% dos casos, o melanoma é o tipo mais perigoso devido à sua alta capacidade de metástase. Ele pode surgir a partir de pintas pré-existentes ou como manchas novas, com bordas irregulares e coloração variável.

Dados alarmantes no Brasil

De acordo com o INCA, o câncer de pele é o mais comum em todo o país, com projeções que reforçam a gravidade da situação. Entre 2023 e 2025, estima-se que o Brasil registre, anualmente, cerca de:

  • 220 mil casos de câncer de pele não melanoma.
  • 8,45 mil casos de melanoma.

Esses números destacam a importância de ações preventivas, tanto em nível estadual quanto nacional. Campanhas de conscientização, programas de rastreamento e parcerias com o setor de saúde são essenciais para reduzir os impactos dessa doença.

A prevenção é a chave para reduzir a incidência do câncer de pele. Embora a exposição ao sol seja inevitável em muitos casos, medidas simples podem fazer toda a diferença:

  • Uso de filtro solar: A aplicação diária de protetor solar com FPS 30 ou superior é fundamental, mesmo em dias nublados.
  • Roupas adequadas: Chapéus, óculos de sol com proteção UV e roupas de mangas longas ajudam a proteger a pele.
  • Evitar horários críticos: A radiação UV é mais intensa entre 10h e 16h, sendo ideal evitar exposição ao sol nesse período.
  • Exames regulares: Consultar um dermatologista anualmente e observar sinais na pele, como manchas ou pintas com mudanças de cor e tamanho, é essencial.

O diagnóstico precoce aumenta significativamente as chances de cura, especialmente para o melanoma, que pode ser fatal se não tratado rapidamente. É fundamental que a população esteja atenta aos sinais iniciais da doença.

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O método ABCDE é amplamente utilizado para identificar alterações suspeitas:

  • A – Assimetria: Pintas assimétricas devem ser avaliadas.
  • B – Bordas: Bordas irregulares ou mal definidas são um alerta.
  • C – Cor: Variações de cor em uma única pinta são preocupantes.
  • D – Diâmetro: Lesões maiores que 6 mm devem ser investigadas.
  • E – Evolução: Mudanças no tamanho, forma ou cor ao longo do tempo são sinais de alerta.

Campanhas como o Dezembro Laranja, promovidas pela Sociedade Brasileira de Dermatologia, têm sido cruciais para alertar a população sobre os riscos do câncer de pele. Durante o mês de dezembro, diversas ações são realizadas, incluindo consultas gratuitas, palestras e distribuição de material informativo.

No Paraná, essas campanhas têm ganhado força, principalmente em cidades com alta incidência, como Curitiba, Londrina e Maringá. Parcerias entre governos locais, empresas e instituições de saúde são fundamentais para ampliar o alcance dessas iniciativas.

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