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Amsop reúne municípios para uniformizar ações contra a Covid-19

Amsop reúne municípios para uniformizar ações contra a Covid-19

No Hospital Regional, índice de internações por Covid continua alto

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Hoje pela manhã, a Amsop promoverá uma reunião on-line com representantes dos municípios da região e de entidades de saúde para debater e uniformizar ações de combate ao coronavírus. A alta no número de casos preocupa os gestores e as medidas de prevenção devem ser reforçadas.

 

“Estamos trabalhando para que ocorra estabilização, mas não temos como garantir, dadas as características da doença. A intenção da reunião é de contextualizar os gestores acerca da situação, uniformizar as orientações. E dar subsídios pra tomada de medidas nos municípios”, disse Maria Isabel Cunha, chefe da 8ª Regional de Saúde, de Francisco Beltrão.


Ela considera que a região está passando pelo pico da contaminação. “Todos sabemos que a Covid é uma doença altamente contagiosa e que em algum momento acontecerá o pico na curva de casos confirmados. No Paraná, isso já ocorreu na maioria das regiões, como na região Oeste, em Cascavel e Foz do Iguaçu, e na Região Metropolitana do Estado. O Sudoeste está passando por esse momento agora. As medidas necessárias para controle da velocidade do contágio estão sendo continuamente adotadas.”

Maria Isabel destaca que “existe um trabalho permanente dos técnicos da regional e dos municípios com foco no isolamento dos casos suspeitos e confirmados e no monitoramento dos mesmos e seus contatos, visando assegurar que as medidas sejam respeitadas e que os pacientes sejam assistidos o mais precocemente possível, evitando complicações e diminuindo o número de óbitos”.


No Sudoeste, até ontem, foram registrados 5.416 casos de Covid-19 e 71 óbitos causados pela doença. A evolução dos casos e óbitos pode ser observada nos gráficos apresentados na capa desta edição e nesta página.

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No Hospital Regional, índice de internações por Covid continua alto

Ontem pela manhã havia 20 pacientes, de tarde, 18. A capacidade na ala especial é para 23 pessoas.

Nas últimas duas semanas, a ala de Covid-19, do Hospital Regional do Sudoeste, em Francisco Beltrão, instituição de referência para atendimentos a pacientes com a doença na área da 8ª Regional de Saúde, está quase sempre lotada — eram 20 pacientes ontem, de manhã, e 18, à tarde. A cada liberação de leito, a equipe da limpeza faz a higienização do local e dali a pouco já chega alguém para internamento.


Além dos pacientes de coronavírus, o hospital recebe muitas pessoas com traumas e gestantes em situação de risco — a instituição também é referência para estas duas áreas.


Na atenção à Covid, o HRS conta com 23 leitos, sendo dez de UTI para adultos, dez de enfermaria para adultos e três de enfermaria pediátrica. Ontem, à tarde, nesta UTI, sete leitos estavam ocupados — pela manhã eram nove — e na enfermaria para crianças uma vaga estava ocupada.


Entre os internados, cinco eram de Francisco Beltrão (quatro adultos e uma criança), cinco de Dois Vizinhos (três na UTI e dois na enfermaria) e os demais de Cruzeiro do Iguaçu, Eneas Marques, Flor da Serra do Sul, Pérola D’Oeste, Realeza, Renascença e Salto do Lontra.

Profissionais em serviço
Na ala Covid trabalham cerca de 50 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos em enfermagem, fisioterapeutas, odontólogos e equipe de higienização. Nos próximos dias, será disponibilizado o serviço de Psicologia. Estes profissionais trabalham em regime de plantão. A cada turno, estão de serviço de 18 a 20 profissionais.


A diretora-geral do HRS, Cintia Ramos, salienta que os profissionais de outros setores da instituição também dão apoio aos pacientes e profissionais da ala especial, tais como o Serviço Social, Alimentação, Nutrição, entre outros.


Segundo ela, o momento está difícil. “Não para a ocupação na ala de urgência e emergência, é o Siate do Corpo de Bombeiros e o Samu chegando, pelo serviço de atendimento ao trauma, a gestação de alto risco”. Na ala de enfermaria estão internados 30 pacientes de Ortopedia e traumas.

Situação em outros hospitais
Na Policlínica São Vicente de Paula, que atende somente pacientes particulares, por convênios e planos de previdência privada e de estatais, dos seis leitos para pacientes com Covid, cinco estavam ocupados ontem. No Hospital São Francisco, todos os dez leitos de UTI geral estavam ocupados.

 

Recado à população
Cintia se mostrou preocupada com o avanço da doença e do número de pacientes. Ela lembrou que ainda não há uma vacina disponível e nem medicação específica para o tratamento: “Neste momento, o que as pessoas precisam fazer é o distanciamento social, usar máscara, não se aglomerar, se alguém precisa sair de casa, que vá só um membro da família”.

Ocupação de leitos em Pato Branco

 A assessoria de imprensa da Policlínica Pato Branco emitiu uma nota, ontem, sobre os índices de ocupação de leitos no setor de UTI.
Na UTI Adulto Covid (7 leitos no total): 2 pacientes [nenhum paciente pelo SUS] - Taxa de ocupação de 28%.
UTI Pediátrica Covid (2 leitos no total): 1 pacientes [1 paciente pelo SUS] - Taxa de ocupação de 50%.
Leitos de Enfermaria Covid (12 leitos no total): 12 pacientes [5 pacientes pelo SUS] - Taxa de ocupação de 100%.

Faixa etária dos pacientes de Beltrão

Pacientes de 74 anos, 72 anos, 66 anos, 48 anos e 6 anos.

Taxa de ocupação de UTIs

Policlínica São V. de Paula: 4 leitos de UTI geral, 3 ocupados; 6 leitos UTI Covid, 5 ocupados

Hospital São Francisco: 10 leitos gerais, 10 ocupados

Hospital do Câncer: 5 leitos gerais, 5 ocupados

Do Jornal de Beltrão/Amsop 

 

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