Como ajudar seu cônjuge a lidar com a depressão
Conheça algumas dicas para lidar com a depressão em um relacionamento e saiba como ajudar seu(sua) companheiro(a)
Lidar com a depressão em um relacionamento, é desafiador. Entender o que se passa com o outro é necessário, pois a depressão afeta diretamente a qualidade de vida entre os parceiros.
Psicólogos alertam que os conflitos nos relacionamentos aumentam conforme a depressão se agrava. É muito importante reconhecer o problema para garantir a felicidade mútua, reduzindo a incidência de transtornos mentais ainda mais graves.
- A depressão em um relacionamento irá comprometer a relação afetiva, convivência e harmonia no lar, não se limitando a quem apresenta os sintomas, mas também ao núcleo familiar.
- A depressão está relacionada com fatores emocionais, físicos e psicológicos que afetam toda a qualidade de vida e relacionamentos de quem convive com esse transtorno.
- Entender as manifestações do transtorno favorece o tratamento e ajuda a compreender melhor o outro.
- Variações brutas no humor, desânimo para lidar com tarefas domésticas e atividades externas, tristeza excessiva, necessidade de atenção e agressividade excessiva são comuns em casos de depressão e podem ser facilmente percebidos.
- Se você ou seu(sua) cônjuge está passando por um quadro de depressão, é indicado o acompanhamento do psicólogo, que poderá ajudar na resolução de conflitos e se necessário fazer uso de medicamento para amenizar o sofrimento de quem estiver apresentando um quadro de depressão.
- Confira algumas dicas que ajudar a lidar com a depressão em um relacionamento e podem contribuir favoravelmente na relação.
1) Conheça a depressão e evite julgamentos
Se você ou seu(sua) parceiro(a) está com sintomas relativos à depressão, o primeiro passo é conhecer esse transtorno. A depressão é muito estigmatizada na sociedade e muitos sintomas podem ser vistos como frescura ou má vontade.
O certo é que lidar com a depressão em um relacionamento, irá envolver o casal, e se houver, os filhos também, o que facilita o tratamento. Evitar julgamentos é fundamental e além de ser uma prova de apoio.
>>>> Leia também: O que é a depressão?
2) A afetividade ajuda a lidar com a depressão em um relacionamento
Irritabilidade, agressividade, desânimo e falta de interesse são comuns, ainda que leves. Tratar com afetividade quem está passando por uma crise ou convive com um transtorno depressivo, ajuda a minimizar as dores do outro.
Ser amoroso sensibiliza os envolvidos e torna mais leve o enfrentamento dos sintomas.
3) Realize atividades em conjunto
A falta de motivação está presente em diversos estágios da depressão. Realizar atividades junto, ajudar com tarefas domésticas, acompanhar o(a) parceiro(a) nas sessões de terapia é um apoio que pode fazer a diferença, evitando a resistência ao tratamento.
Atividades físicas podem amenizar os sintomas e atividades de lazer, quando possíveis, estimulam a relação e o ânimo de todos.
4) Participe do tratamento
Ajude seu(sua) parceiro(a) a manter o tratamento. Acompanhe ao psicólogo e psiquiatra e estimule a tomar os medicamentos caso tenham sido receitados. Problemas relacionados com a autoestima são comuns, por isso o apoio do(a) parceiro(a) é fundamental para o sucesso da intervenção médica.
5) Perda de libido na depressão em um relacionamento
A compreensão do(a) parceiro(o) quando se convive com a depressão em um relacionamento é necessário para lidar com diversas situações e limitações, tais como a falta de interesse sexual. É muito comum a queda da libido e com paciência e carinho é possível estimular e recuperar o interesse do(a) parceiro(a).
Nesse guia completo você vai conhecer tudo sobre psicólogos e psicoterapia. A escolha do psicólogo certo para você envolve diversos fatores.
AJUDAR O CÔNJUGE COM DEPRESSÃO
Quando seu companheiro(a) está sofrendo de depressão, pode ser difícil saber como ajudá-lo e ao mesmo tempo como você mesmo continuar positivo.
Algumas pessoas vêm compartilhando no Reddit suas dicas sobre como dar apoio a uma pessoa querida em seus momentos mais complicados e ao mesmo tempo conservar-se em boa saúde mental.
Algumas das dicas são de pessoas que já passaram por depressão. Outras são de maridos, mulheres, namorados ou namoradas que já deram apoio a seus companheiros no passado.
Veja as dicas deles abaixo ou leia nosso artigo “Como ajudar uma pessoa com depressão” para encontrar mais conselhos.
Faça gestos pequenos
“Leve flores para ela ou alguma coisa diferente para comer. Proponha atividades, mas sem pressão para que ela participe. Ofereça espaço, se for isso que ela quiser. Sobretudo, ouça o que ela tem a dizer, dê apoio e não deixe que ela se ponha para baixo. Outra coisa: mande um bilhetinho carinhoso para ela de vez em quando.” – NeonKnight88
Não se culpe
“Segundo meu modo de pensar, você não se sentiria culpada se seu amado contraísse uma gripe, então por que culpar-se se ele está com depressão? É uma doença; logo, faça a mesma coisa que faria se fosse qualquer outra doença: fique à disposição para ajudar se ele precisar de você.” – Womblist
Sugira terapia
“Convença-a a consultar um terapeuta.
Você pode ficar ao lado dela quando ela estiver deprimida, mas se atuar como a terapeuta dela você não conseguirá distanciar-se da situação e começará a sentir-se desesperançado, também.
A depressão é uma coisa terrível, e as pessoas precisam de amigos e familiares que lhes deem apoio para ajudar a lidar com ela, mas a sua primeira prioridade ainda tem que ser sua própria saúde mental.” – kmitch7
Não tente “consertar” a pessoa
“Como mulher que enfrenta uma depressão grave, posso lhe afirmar que a melhor coisa que uma pessoa pode fazer por quem tem depressão é simplesmente lhe oferecer apoio e não tentar resolver o problema. Não tente pressionar a pessoa com depressão a fazer exercício físico.
Não a faça sentir-se culpada se ela passar um dia sem realizar nada. Não a obrigue a falar da depressão se ela não quiser. Não procure obrigá-la a ficar feliz. Ela já se sente péssima em relação a ela mesma e a todas essas coisas. Simplesmente fique ao lado, à disposição dela.
” – spicybruschetta
Seja paciente
“Saiba que os medicamentos levam tempo para exercer efeito e que às vezes as pessoas precisam experimentar vários remédios até encontrarem o mais adequado para elas. É preciso muita paciência. Algumas pessoas são ou mais ou menos sensíveis a medicamentos; para mim, os remédios são um presente dos céus. Quando estou medicada, sinto que volto ao normal.” – fancyabiscuit
1. Incentive o tratamento
A pessoa deprimida demora a se conscientizar que precisa de ajuda, normalmente esquece as consultas médicas e até remédios.
Procure motivar seu cônjuge a se tratar, mas cuidado para não se tornar inconveniente o que vai afastá-lo ainda mais do tratamento.
É preciso procurar um meio-termo e, principalmente, demonstrar desvelo em acompanhá-lo durante esse período. Se mesmo assim ele recusar a se tratar, entre em contato com o psiquiatra e peça aconselhamento.
2. Não desista de tentar conversar
Lembre-se que seu cônjuge não está assim por causa de você, então o problema não é que ele não queira conversar com você. Pense que é bem possível que ele não consiga; que não se sinta motivado para isso.
Essa atitude faz parte da doença e você não deve levar para o lado pessoal, muito pelo contrário; cobranças nessa situação só vão piorar as coisas. Gentilmente exponha as questões domésticas a fim de que ele perceba que você o quer inserido no contexto familiar.
Fale também sobre amenidades, assuntos que era do interesse dele; o importante é conseguir que de alguma forma ele interaja com você.
3. Não recrimine
Procure estudar a depressão a fim de entender o que está acontecendo com seu cônjuge e considere a situação pelo ponto de vista dele. Quanto mais você recriminar as atitudes dele, mais ele se afastará e se quer ajudá-lo, precisa conservá-lo junto de você.
Respeite a situação dele e, por mais que seja difícil, não se irrite acreditando em coisas do tipo: “é um folgado” ou “não quer se curar”. Pense que se é difícil para você, imagine o que é para seu cônjuge; lembre-se que ele está doente.
Cultivar a paciência é essencial nesse momento de crise, pois se você desistir terá perdido a grande oportunidade de ser, efetivamente, companheiro ou companheira.
4. Cultive a esperança
Nas situações mais difíceis, quando deveríamos ser mais confiantes é que, normalmente, nos desesperamos. Mas podemos e devemos fazer diferente.
A esperança pode ser desenvolvida através de uma postura mental pela qual trocamos pensamentos negativos por positivos. A fé em Deus e na capacidade que ele nos dá é um ingrediente indispensável, principalmente se um dos cônjuges perdeu a esperança.
Bom pensar que não é o cônjuge deprimido que tem de contaminar os ânimos do lar; é exatamente o contrário.
5. Demonstre amor
Mahatma Gandhi dizia que “O amor é a força mais abstrata, e também a mais potente que há no mundo“.
Acredite que seu amor é muito importante para a cura de seu cônjuge e manifeste esse sentimento até nas pequenas coisas.
Depoimentos
Como a depressão pode afetar um relacionamento?
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Chave para superar as dificuldades é manter os parceiros unidos, afirmam os casais (Foto: Creative Commons/Richard McHudson)
Em boa parte dos casos de depressão, a pessoa diagnosticada sente que está lutando sozinha, muito sozinha, contra um mal gigantesco.
Mas e quando há outra pessoa do lado para ajudar a superar as pequenas dificuldades do dia a dia e o próprio sofrimento como um todo? Algo pode ser diferente? A depressão ajuda ou atrapalha um relacionamento amoroso?
Com estes (e muitos outros questionamentos em mente), uma equipe de três pesquisadores da Universidade de Illinois em Urbana-Campaign colheu histórias e relatos de 135 casais que tinham, pelo menos, um dos amantes enfrentando ou tendo superado um quadro de depressão. Os entrevistados tinham entre 20 e 83 anos e estavam juntos entre seis meses e 46 anos.
Os cientistas publicaram alguns dos trechos dos depoimentos que colheram na revista BPS Research Digest.
Abaixo, você pode conferir alguns relatos francos — um parceiro não pôde ler o que o outro escreveu — sobre a luta contra a depressão e como ela afeta o amor.
A maior parte dos comentários é otimista e mostra muita compreensão entre os enamorados. Confira:
— Depoimento do marido de uma mulher que tem depressão nervosa: “Com frequência, tenho fortes sentimentos de compaixão e vontade de ajudar a minha esposa. Também sinto muito contentamento e satisfação quando consigo ajudá-la a se sentir melhor”.
— Depoimento de uma esposa sobre sua depressão nervosa e sobre sua relação com o marido, que tem depressão de transtorno bipolar: “Meu marido é muito compreensivo, porque nós dois sofremos com a depressão. Nosso amor nos ajuda a lidar melhor com as coisas, já que entendemos as recaídas e os problemas de cada um”.
— Depoimento de um homem de 27 anos que sofre de distimia (depressão leve crônica) e namora uma moça que não tem transtornos psicológicos: “Entre nós, sentimentos ruins levam a discussões sobre os motivos da tristeza que me abate e o que podemos fazer para melhorar a situação. Isso tira algum tempo que perderíamos com atividades mais românticas, mas trabalhar a tristeza com seu parceiro estreita a conexão e a relação entre o casal”.
— Depoimento de uma mulher com depressão nervosa e um marido com depressão e transtorno bipolar: “Durante minhas crises, sinto uma conexão grande com meu marido, como nunca tive antes, porque nós entendemos como é difícil as situações pelas quais temos que passar com frequência”.
*Com supervisão de Nathan Fernandes
Fraqueza não tem vez: elas contam como é viver com um parceiro depressivo
A depressão não afeta apenas quem sofre com a doença. Quem está ao redor também tem a vida abalada. A seguir, quatro mulheres que se relacionam ou se relacionaram com parceiros depressivos contam os desafios dessa convivência.
“Nas crises, quando não estou por perto, ele me liga chorando”
“Estamos há quatro meses juntos e uma das primeiras coisas que me disse quando nos conhecemos é que era dependente químico – há três meses estava limpo e não usava cocaína.
Eu já tinha convivido com outros dependentes ao longo da minha vida, e sabia um pouco do assunto. Mas subestimei a situação. Ele me parecia ser alguém tranquilo e divertido sempre… até começarem as crises de depressão. É quando ele fica alheio ao resto do mundo, deita na cama e se encolhe. Ou, então, chora muito.
Eu esperei isso acontecer algumas vezes, para chegar a ele e dizer: ‘olha, é importantíssimo que a gente entenda a sua dependência. Mas precisamos atacar a outra doença também, a depressão’. Ele ficou extremamente sem graça, deu uma risada e disse: ‘Eu nunca tive depressão. Eu amo minha vida’.
Até hoje reluta em aceitar a própria condição. Precisei conversar e negociar muito para que ele aceitasse ir para a psicóloga. Mas não durou muito. Foi em três sessões e faltou as três seguintes. Discutimos muito sobre isso, porque ele precisa de um acompanhamento psicológico – até por conta da dependência – mas não vê isso como útil.
O diálogo é muito importante. Mas sobretudo, um ouvido atento ao que ele tem a dizer. Sem julgamentos, sem dedos sendo apontados. A gente segue o lema do ‘dor compartilhada, dor diminuída’.
É uma luta diária. Eu tenho de me dedicar muito à relação.
Alterei a minha rotina significativamente: antes eu ficava muito em casa, hoje em dia saímos o tempo todo, porque isso o ajuda a eliminar pensamentos ruins.
Saímos para caminhar, andar de bicicleta, de patins, passeamos com cachorro e viajamos. Ajuda muito ele fazer atividade física – ele se sente mais feliz ao fim do exercício.
Já pensei em desistir da relação várias vezes, mas me motivo a continuar por saber quem ele é fora das crises.
Sou apaixonada por esse homem, que é parceiro e me conforta melhor que muitos outros homens com quem já me relacionei.”
Mariana, 24, designer
“Voltei e o encontrei jogado em uma cama, 8 kg mais magro”
“Meu ex namorado tinha depressão, ficamos juntos por um ano e oito meses. Descobri quando estávamos em um relacionamento à distância – e ficamos sem nos ver por dois meses. Fui chamada pela família, que não sabia mais como tirá-lo do quarto.
Voltei e o encontrei jogado em uma cama, 8 kg mais magro, há dias sem comer e sem tomar banho. Eu lembro que entrei no quarto e o cheiro era horrível, muito forte. Ele estava com o cabelo e a barba imensos. Foi desesperador. Ele só chorava e eu não sabia o que fazer.
Com muita paciência, consegui tirar ele da cama, dei banho e o deixei deitado na sala. Demorei quatro horas para faxinar o quarto dele, de tão sujo. Consegui alimentá-lo e o tirei de casa pela primeira vez em muito tempo.
Ele dormiu agarrado em mim, como uma criança com medo do mundo. Eu nunca vi alguém tão indefeso e tão entregue assim. Partia o meu coração. Mas ele se negou a aceitar que tinha depressão – até hoje, depois de dois anos, nega. Fala que é uma fase ruim e se culpa por não ter motivação para fazer as coisas.
É um desafio ver quem você ama ter a luz própria apagada dessa forma, é muito doloroso. E tudo na rotina do casal muda. Inclusive a vida sexual. Às vezes o ânimo da pessoa está tão baixo que, por mais que ela te deseje não rola sexo. E é preciso compreender isso.
Infelizmente, me afastou dele. Terminou comigo e se isolou, disse que não queria afetar ainda mais a minha vida. Ainda sofro muito por isso. Somos amigos e sempre que possível viajo para visitá-lo e mantenho um contato virtual. Amar alguém com depressão é acima de tudo conseguir enxergar, em meio a nuvem da doença, aquilo que te fez se apaixonar pela pessoa.”
Alline, 26 anos, professora
“A depressão tornou ele uma pessoa triste e pessimista”
“Eu fui diagnosticada com depressão aos 17 anos, doença que eu controlo com terapia e antidepressivo.
Por já ter passado por isso, fiquei muito triste ao perceber no meu namorado, com quem estou há 8 meses, os sintomas da doença. Ele muda de comportamento do nada.
Fica indeciso sobre nós, sobre o futuro e age de maneira muito pessimista. Também fica extremamente carente e às vezes se isola. Tem também momentos de explosão.
Nas horas de crise, que acontecem cerca de três vezes ao mês, eu só posso ajudar ficando quieta, mostrando que estou ali, mas não vou invadir o espaço dele. Eu tento lidar da forma mais leve possível, sempre escutando o que ele tem a dizer e o encorajando a buscar ajuda.
A depressão tornou ele uma pessoa triste e pessimista e que tem medo de ser julgado. Ele já quis terminar comigo três vezes, diz ‘tem muita coisa acontecendo, não consigo conciliar trabalho, estudo e você’.
Ficamos dois dias sem nos falar e um mês até acertar a volta. O que me motiva a seguir com ele é o carinho e o amor que sinto e por saber que é difícil passar por tudo isso.
Eu sempre procuro dar a ele momentos de distração e lazer e o encorajo a ir atrás dos sonhos dele.
Conversamos bastante, desenvolvi muita paciência e respeito para enfrentar os momentos em que ele quer ficar sozinho. Quando chora, eu acabo chorando junto com ele, mas tento ser forte, para que a depressão dele não me afete tanto. Depois da nossa última separação estamos mais unidos. A gente pensa em um dia morar junto e ter um filho. Eu sigo incentivando ele a se tratar.”
Thays, 22 anos, fisioterapeuta
“Tenho sempre que estar forte para ajudar meu marido”
“Sou casada há seis anos e cinco meses. Meu marido apresentou os primeiros sintomas de depressão há cinco anos, quando eu estava grávida de sete meses da nossa primeira filha. Parecia que ele ia morrer, sentia dores no peito e suor frio excessivo. Descobrimos, então, um quadro de depressão e ansiedade que, mais para frente, virou síndrome do pânico.
Para piorar, quando nossa filha tinha 15 dias ele foi demitido da empresa em que trabalhava e a doença se agravou.
A crise começa com ele dizendo que está mais introspectivo e que está sentindo alguns incômodos, um aperto no peito e a mão formigando.
Na pior crise, estávamos no interior de São Paulo e ele parecia que estava enfartando – tive que passar a noite com ele no hospital até descobrir que tudo não passava de ansiedade.
Ele tomou medicamentos por quase quatro anos – faz um ano que parou e a doença está controlada. Mas seis meses atrás, quando engravidei novamente, ele quase caiu em depressão de novo. Descobrimos que o gatilho dele é o medo de não conseguir suprir as necessidades da família.
Como somos religiosos, rezar nos ajuda muito. Hoje, quando ele começa a sentir algo, vamos à missa juntos ou fazemos algum outro programa para distrair – sair ajuda muito.
Hoje, as crises são raras. Ele é muito perseverante e trabalhador e isso me atrai muito nele. Nós mulheres somos criadas como o sexo frágil, mas eu não posso ser. Tenho sempre que estar forte para ajudar meu marido.”
Talita, 30, assistente comercial
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