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Depois de um ano paralisada, duplicação da BR-163 é retomada

Depois de um ano paralisada, duplicação da BR-163 é retomada

Ao todo, estão sendo duplicados 74 km de rodovia, entre o Distrito de Marmelândia, em Realeza, e Cascavel

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Há cerca de um mês, a empreiteira Sanches Tripoloni retomou os serviços para duplicação da BR-163, nos últimos trechos desta etapa. Ao todo, estão sendo duplicados 74 km de rodovia, entre o Distrito de Marmelândia, em Realeza, e Cascavel. A obra estava paralisada desde o início de 2018 devido ao contingenciamento de recursos do Governo Federal e a retomada aconteceu após o empenho de recursos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT), em março.

Agora, segundo a autarquia federal, estão sendo realizadas obras complementares, sinalização e drenagem no trecho entre o posto da PRF e o Contorno de Lindoeste. Outro grupo trabalha na terraplanagem do viaduto em Santa Lúcia e na terraplanagem do trajeto dali até Capitão Leônidas Marques. Há trabalhadores, também, na construção da nova ponte sobre o Rio Iguaçu e no trevo de Marmelândia, que liga à PR-182 e onde será construído o maior viaduto do trecho. Cerca de 200 funcionários estão a campo nas obras. Com a retomada, pela primeira vez os trabalhos de duplicação adentraram no Sudoeste, que terá um trecho de apenas 5,5 km – desde a ponte até o trevo – duplicados.

No entanto, a expectativa é de que as melhorias na via tragam mais desenvolvimento para a região e melhorem o fluxo e a segurança dos veículos que passam pela rodovia. O comerciante Alcides Andreis, que possui uma venda em Marmelândia, já está sentindo o efeito das obras: ele passou a fornecer a alimentação para os funcionários, cerca de 100 marmitas e lanches por dia. “Hoje o nosso ponto é parada certa pra muita gente e ainda tem os funcionários da empreiteira, mas acredito que depois que a duplicação estiver pronta vai ter mais veículos passando por aqui e o movimento será maior”, diz.A rodovia, segundo Alcides, é bastante utilizada por caminhoneiros que transportam entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul até o Mato Grosso do Sul. Também moradores da região que vão para Cascavel utilizam o trecho, principalmente pacientes em tratamento. 

R$ 45 milhões
As obras foram retomadas após o empenho do DNIT de R$ 45 milhões, mas segundo o jornal O Presente, ainda seriam necessários R$ 200 milhões para conclusão de todo o trajeto. A garantia do governo federal é de que os recursos estão previstos no orçamento deste ano e os empenhos devem ser feitos trimestralmente. A redução do ritmo de trabalho aconteceu no início de 2018, depois do contingenciamento de recursos pelo governo federal; somente as obras para construção da estrutura da nova ponte foram mantidas antes da paralisação, para não ser afetada pelo enchimento do reservatório da Usina Baixo Iguaçu. 

Do Jornal de Beltrão 

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