Deputado Fernando Francischini é cassado por fake news e perde direitos políticos por 8 anos
Saída de Francischini(foto) promove efeito cascata de quatro cadeiras. Foto: Orlando Kissner/ALEP, à expressiva votação de Francischini, que fez 427,7 mil votos, o suficiente para levar, com ele, mais três candidatos da coligação para a Assembleia.
O deputado estadual Fernando Francischini (SP) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nesta quinta-feira (28). Eleito como o mais votado da história no Paraná, ele perde o mandato que lhe foi dado por 427 mil eleitores) por disseminação de fake news, abrindo um precedente para que o combate à notícias falsas nas próximas eleições seja muito mais duro. Votação terminou em 6 x 1 pela perda do mandato.
Bancada do PSL pode cair pela metade
Se essa redução do quociente eleitoral virar realidade, o PSL perderia metade de sua bancada, passando de oito para quatro parlamentares. Além de Francischini e Everton, deixariam a Assembleia Emerson Bacil e Do Carmo.
Com o novo quociente eleitoral, MDB, PV, PSD e PRP ganhariam, cada um, uma nova cadeira na Assembleia Legislativa. Os beneficiados seriam Nereu Moura (MDB), Pedro Paulo Bazana (PV), Adelino Ribeiro (PRP) e Hussein Bakri (PSD) – que hoje ocupa uma cadeira na Assembleia (é, inclusive, líder do governo) na condição de suplente. Quem herdaria a vaga como suplente seria Alexandre Guimarães (PSD).
A maioria do TSE votou pela condenação por abuso de poder político e também por uso indevido dos meios de comunicação. Com esse entendimento, a Corte abre um precedente que poderá embasar eventuais ações contra a candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição em 2022, em razão de acusações semelhantes dele contra as urnas eletrônicas antes e durante seu atual mandato.
Por meio de nota a assessoria do deputado estadual informou que o deputado lamenta “esta decisão que afeta mandatos conquistados legitimamente. Um dia triste, mas histórico na luta pelas liberdades individuais. ” Na nota ainda afirma que irão recorrer e reverter essa decisão no STF, preservando a vontade de meio milhão de eleitores paranaenses. (Redação com assessorioas e sites).
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