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Janela partidária movimenta vereadores em busca de condições para a disputa eleitoral

Janela partidária movimenta vereadores em busca de condições para a disputa eleitoral

Os vereadores já podem escolher outros partidos políticos para disputar as eleições municipais de outubro

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Os vereadores já podem escolher outros partidos políticos para disputar as eleições municipais de outubro. Está aberto o prazo para que os detentores de mandatos mudem de sigla sem sofrer punição da legenda — a chamada janela partidária.
O Tribunal Superior Eleitoral, instância jurídica superior responsável por todo o processo eleitoral brasileiro, definiu o prazo de 5 de março a 3 de abril para que candidatos que ocupem os cargos de vereador nos municípios, e que queiram concorrer, realizem a mudança partidária. “Geralmente, as trocas de partidos dos parlamentares ocorrem por três objetivos: a obtenção de mais recursos para as campanhas; o alcance de maior apoio e relacionamento político; ou, ainda, porque vislumbram maiores chances de eleição, levando em conta o cenário que vai se formando no ano eleitoral”, avalia o professor de Direito Eleitoral da Universidade Positivo, e da Universidade Estadual de Londrina, Guilherme Gonçalves.


A Justiça Eleitoral determina um prazo de seis meses antes da disputa para a filiação partidária. “A abertura da janela partidária é um importante movimento pré-eleitoral que traz, muitas vezes, mudanças significativas para o cenário político, ainda que se dependa de diversos outros fatores para termos as opções definitivas dos candidatos ao pleito. A janela representa um equilíbrio entre a fidelidade partidária e a oxigenação de ideias e novas perspectivas. Antes desse período pouco se consegue acompanhar sobre as intenções de cada pré-candidato, afinal, ainda temos um processo eleitoral em que mesmo com o elevado número de partidos, condição que também tende a mudar, há uma grande influência dos mais representativos, ainda que a figura do candidato seja o fator determinante para a escolha da maioria do eleitorado. Com as mudanças de siglas fica mais claro observar o quadro de possibilidades que se forma e até traçar as primeiras impressões sobre as escolhas de cada partido, estimando os primeiros resultados das urnas”, analisou Guilherme Gonçalves.

Assessorias

Imagem: TSE 

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