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Para 2022, cinco partidos um pouco divididos

Para 2022, cinco partidos um pouco divididos

PSOL, DEM, PSDB, PDT e até o Novo: as piadas que exploram a palavra “partido” estão em voga.

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As piadas que exploram a ambivalência da palavra “partido” para descrever o clima em certas legendas andam em voga a um ano e três meses da eleição presidencial de 2022. Siglas da direita à esquerda vivem uma fase de multiplicação de pré-candidaturas e oposição de alas. O Novo anunciou na semana retrasada o lançamento de João Amoêdo, que concorreu ao Planalto em 2018, como o escolhido para entrar na disputa, mas um grupo de filiados discordou e tentou emplacar o deputado federal Tiago Mitraud (MG), escancarando divergências internas. No fim de semana passado, Amoêdo disse que estava caindo fora.

No PSOL, o deputado federal Glauber Braga (RJ) apresentou sua pré-candidatura com o apoio de correligionários para se contrapor à corrente que descarta postulante próprio do partido em 2022 e defende apoio ao ex-presidente Lula, que se encaminha para ser o candidato do PT. Oficialmente, o PSOL só debaterá os rumos eleitorais em seu congresso, marcado para setembro. Em uma fase mais avançada, o racha no PSDB — expressão até batida do noticiário político — será resolvido com prévias em novembro (estão na luta os governadores João Doria (SP) e Eduardo Leite (RS), o senador Tasso Jereissati (CE) e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio). O DEM trabalha com o nome do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

“No momento certo vai se oficializar a pré-candidatura, de forma organizada. Não tem que ser agora”, contemporiza Mandetta. Outro nome do DEM, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (MG), também é mencionado nas listas de presidenciáveis, mas como um projeto do presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, que gostaria de ver o senador disputando a cadeira por sua legenda. No caso do PDT, que está na corrida presidencial com a pré-campanha de Ciro Gomes, a fratura até agora se apresentou não na forma do lançamento de outra pré-candidatura, mas na discordância com a estratégia do ex-ministro de atacar Lula para acenar ao público mais à direita.


Paraná sem liderança nacional
O Paraná tem dificuldade de firmar uma liderança nacional para se colocar entre presidenciáveis. Em 2018 o senador Álvaro Dias, pelo Podemos, concorreu a presidente, mas seu desempenho foi fraco, menos de 1%. O ex-senador Roberto Requião até se insinuou, anos passados, se apresentando como opção para o MDB, mas nunca foi adiante.

Assessorias 

Imagem ilustrativa 

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