Pequenos municípios podem financiar mais moradias pelo Minha Casa Minha Vida
A nova regra vale somente para municípios com até 50 mil habitantes, onde o valor máximo do imóvel subiu para R$ 140 mil
A Caixa Econômica Federal ampliou o teto de financiamento de imóveis em programas que utilizam recursos do FGTS, como o Minha Casa Minha Vida e CCFGTS. A nova regra vale somente para municípios com até 50 mil habitantes, onde o valor máximo do imóvel subiu para R$ 140 mil — antes era R$ 90 mil para os até 20 mil habitantes e R$ 105 mil para populações entre 20 e 50 mil.
Com a mudança, o valor passa a ser o mesmo para todas as cidades da região, inclusive as maiores, como Francisco Beltrão e Pato Branco, onde já era possível adquirir imóveis de R$ 140 mil pelo MCMV e CCFGTS. A alteração tende a beneficiar municípios menores, que poderão atrair mais investimentos através dos programas de financiamento da Caixa.
Também foram alteradas as condições para subsídios nos dois últimos recortes territoriais dos programas. O valor máximo do subsídio para a faixa 1,5 do PMCMV — R$ 47,5 mil — será mantido para os mutuários com renda bruta até R$ 1,2 mil. Rendas superiores terão redução progressiva do subsídio. Para os beneficiários da faixa 2, o valor máximo de R$ 29 mil permanece para os mutuários com renda familiar bruta mensal de até R$ 1,8 mil, de acordo com a região em que estiver localizado o imóvel.
Com essas novas condições, a Caixa diz ter capacidade plena para atender a demanda por moradia no mercado imobiliário e aplicar todo o orçamento disponível para 2019.
Do Jornal de Beltrão