A filiação em massa de deputados e celebridades ao PP de Ricardo Barros neste sábado (12) em Curitiba teve a presença de algumas autoridades. Mas o mais significativo, sem dúvida, foi o comparecimento de Ratinho Jr. (PSD).

O governador foi assistir à filiação de seu ex-chefe da Casa Civil, Guto Silva, e deixou claro que não existe nenhuma rusga entre os dois. Pelo contrário, ficou parecendo que a saída de Guto da Casa Civil e do PSD foi muito bem ajustada entre as partes, incluindo Ricardo Barros, para que o governador tenha uma opção de candidato ao Senado fora de seu partido.

Além de Guto, se filiaram os deputados federais Christiane Yared e Pedro Lupion, o suplente Evandro Roman, o estadual Tião Medeiros e algumas curiosidades como o lutador de MMA Wanderley Silva. Com isso, o PP se torna o partido mais forte da base de Ratinho, excetuado o próprio PSD, e passa a ter o direito, em tese, de reivindicar participação na chapa majoritária.

O prestígio de Ratinho a Guto Silva não é pouca coisa, e parece indicar que o acordo com Alvaro Dias (Podemos) para apoio mútuo em outubro está mesmo em xeque. Hoje, Alvaro apoia Sergio Moro (Podemos) à Presidência, e Ratinho dá pistas de que vai de Bolsonaro. Precisa de um senador “bolsonarista” na chapa. Não é á toa que Guto Silva foi pedir a bênção do presidente na semana passada.

O risco da jogada de Ratinho seria Alvaro montar uma chapa própria, com candidato ao governo. Dizem que o escolhido seria o senador Flávio Arns (Podemos). Com o lance deste fim de semana, Ratinho mostra não ter medo da possibilidade e que pensa em isolar Alvaro do processo.

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