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Sociólogos preveem busca desenfreada por sexo e consumo no pós-pandemia

Sociólogos preveem busca desenfreada por sexo e consumo no pós-pandemia

“O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não há nada de novo debaixo do sol”.

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A história humana já colocou as pessoas em momentos de grandes batalhas contra doenças que vitimaram milhões de pessoas. Para relembrar apenas uma delas, citamos a peste bubônica disseminada por pulgas e ratos no século 14, quando a praga pode ter reduzido a população mundial em 100 milhões de pessoas.

O professor Luciano Steyer, mentor de equipes em projetos de Desenvolvimento de Carreiras, falou sobre o que os sociólogos têm apontado como uma tendência de comportamento social pós-pandemia. “Temos que estar preparados para o momento pós-pandemia, que poderá levar a humanidade a novos erros históricos.”

O sociólogo norte-americano Nicholas Christakis, em análise da história das pandemias já registradas no mundo, constatou que ocorre o chamado comportamento de “manada” no momento pós-pandêmico. Segundo o professor Luciano, este sociólogo disse em seu novo livro que a humanidade poderá se lançar numa corrida pelo sexo sem limites e devasso, desperdício econômico e regressão da fé religiosa, entre os comportamentos coletivos mais significativos.

Professor Luciano cita ainda outra obra recente, o livro do brasileiro Filipe Jordan, que trouxe o exemplo do efeito “manada” no comportamento social pós-pandemia. “O livro traz o exemplo do Carnaval carioca em 1919, após a gripe espanhola, um dos mais obscenos e libertários da história do país do carnaval”, destacou.

A história mundial está cheia de exemplos desse comportamento social, com as pessoas extravasando os desejos reprimidos pela doença, ou por períodos de guerra. “A Bíblia nos traz momentos históricos assim também, veja-se a histeria do povo hebreu após a libertação do cativeiro egípcio, que a história retrata como ‘hedonismo’, ou seja, a busca desenfreada pelos prazeres da carne.”

Para finalizar, vale lembrar Eclesiastes: “O que foi é o que será: o que acontece é o que há de acontecer. Não há nada de novo debaixo do sol”. “A reflexão é para cada um em forma de pergunta, como estou me preparando para o momento pós-pandemico?”, finalizou o professor.

Beto Rossati - Jornal de Beltrão 

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