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Fechados pela pandemia, circos do Paraná sobrevivem com ajuda da população

Fechados pela pandemia, circos do Paraná sobrevivem com ajuda da população

Situação já não vinha fácil ao longo dos últimos anos e agora com a pandemia, pode acabar (Foto: Franklin de Freitas)

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Baixar a lona e levantar acampamento faz parte da rotina de vida dos artistas circenses. Como a maior parte das companhias no país são itinerantes, as chegadas e despedidas são constantes, sempre com uma nova cidade a visitar. O que ninguém esperava, contudo, era um dia ter de simples e unicamente baixar a lona, sem qualquer previsão de quando o picadeiro voltará a ser iluminado, como aconteceu recentemente por conta da pandemia do novo coronavírus.

Sem público há meses o setor sangra, assim como todas as demais áreas culturais. O cenário até aqui só não é mais grave, dizem artistas e empresários do ramo, graças à ajuda da população, que abraçou os circos e tem ajudado com doações. Ainda assim, os estabelecimentos caminham a passos trêmulos numa corda bamba, o que ameaça uma das mais tradicionais formas de expressão cultural do Brasil, presente no país desde o século XIX.

Proprietário do Circo Imperial Kartoon e membro de uma família que já está na sétima geração de artistas circenses, Diego Pereira Marinho conta que a situação dos circos já não vinha fácil ao longo da década, especialmente desde os anos de 2012 e 2013. Segundo ele, na medida que outras formas de entretenimento (com destaque às redes sociais e aos serviços de streaming, como a Netflix) foram ganhando penetração no mercado brasileiro, o público dos circos foi diminuindo.

Do Bem Paraná 

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