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Justiça de Pato Branco ordena despejo de várias famílias envolvidas em espólio de Carlos Alberto Siliprandi

Justiça de Pato Branco ordena despejo de várias famílias envolvidas em espólio de Carlos Alberto Siliprandi

Com a disputa ainda em andamento, as famílias afetadas esperam uma resolução

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Pato Branco, PR - Em uma decisão impactante, a justiça de Pato Branco concedeu uma ordem de despejo de várias famílias, referente aos espólios do empresário Carlos Alberto Siliprandi e família. A decisão tem causado grande controvérsia, uma vez que a maioria das famílias já teria pago os valores devidos e, em muitos casos, até duas vezes o montante original.

Os familiares de Siliprandi se encontram em meio a um longo processo judicial para resolver a divisão de seus bens. Durante este período, várias famílias que moravam em propriedades pertencentes ao espólio continuaram a pagar, muitos dos quais foram cobrados com juros considerados abusivos.

A situação se agravou quando a justiça de Pato Branco decidiu conceder a ordem de despejo, deixando muitas dessas famílias em uma situação de incerteza e preocupação.

"Pagamos o que nos foi solicitado, na maioria dos casos duas vezes o valor original, e continuamos a pagar. É profundamente injusto que agora enfrentemos o despejo", disse uma das moradoras afetadas, que preferiu permanecer anônima.

Além disso, muitos dos afetados argumentam que os juros cobrados sobre os aluguéis durante o período de disputa judicial foram abusivos. Essa situação tem aumentado a tensão entre as famílias e a justiça de Pato Branco.

Advogados que representam as famílias afetadas estão atualmente buscando medidas legais para contestar a decisão de despejo, enquanto também contestam os juros considerados abusivos que foram cobrados durante o processo. Mas as famílias alegam que não está se resolvendo nada, e as ordens de despejo estão chegando.

Até o momento ninguém se pronunciou sobre as acusações de juros abusivos. No entanto, a ordem de despejo permanece em vigor, deixando várias famílias em uma situação de incerteza e angústia.

Com a disputa ainda em andamento, as famílias afetadas esperam uma resolução justa que reconheça os pagamentos já realizados e considere a situação financeira difícil em que se encontram.

Fonte: A Voz de Vitorino

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