Quadrilha que atua na Penitenciária de Francisco Beltrão é alvo de operação
As investigações tiveram início em novembro deste ano, quando uma mulher foi presa em flagrante com 128 gramas de cocaína nas partes íntimas.
Grupo que atuava na Penitenciária Estadual de Francisco Beltrão é alvo da Operação Campanis. Três mandados de busca e apreensão domiciliar, dois mandados de busca pessoal e um mandado de prisão preventiva foram cumpridos pelo Gaeco.
As investigações tiveram início em novembro deste ano, quando uma mulher foi presa em flagrante com 128 gramas de cocaína nas partes íntimas. A droga foi descoberta por policiais penais que fazem o controle das visitas, ocasião em que deram voz de prisão à mulher.
Foi dada continuidade à investigação, tendo sido identificada a mulher responsável por preparar o pacote de drogas e entregar àquelas que aceitavam a proposta de participar do esquema criminoso. Essa mulher foi presa preventivamente nesta manhã. Foram ainda cumpridos mandados de busca e apreensão na casa e no escritório de advogada, cuja participação nos crimes está sendo apurada.
Durante o cumprimento dos mandados judiciais, foram apreendidos documentos e equipamentos eletrônicos, como aparelhos de telefone celular, que serão analisados na tentativa de esclarecer a conduta delituosa dos investigados e ainda identificar outros membros da organização criminosa.
Nomenclatura - Companis em latim significa companheira e o nome dado à operação remete ao modo de funcionamento do grupo, que cooptava companheiras de detentos da Penitenciária Estadual, em troca de quantias em dinheiro para levar drogas ocultadas nas partes íntimas para o interior da casa prisional em dias de visitas. (Foto: MPPR)